A falta de acesso à água potável em favelas não é apenas uma questão social, mas também um grave crime contra os direitos humanos. O acesso à água limpa é um direito fundamental reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas).
De acordo com uma pesquisa realizada pela Rede Favela Sustentável, cerca de 17% dos moradores de favelas no Rio de Janeiro enfrentam interrupções no fornecimento de água pelo menos duas vezes por semana, afetando mais de 270 mil pessoas.
Além disso, o estudo revelou que 25% dos residentes das favelas cariocas relatam um sabor insalubre na água que recebem, enquanto 31% são obrigados a recorrer à água de fontes não confiáveis para satisfazer suas necessidades de hidratação.
É essencial ressaltar que, em qualquer contexto de prestação de serviços de água e saneamento, o direito à vida deve ser primordialmente respeitado. A garantia desse direito é fundamental para a dignidade e bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua condição socioeconômica.